Informações Gerais
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que define as metas, objetivos e diretrizes de uma instituição de ensino. Ele é um guia para toda a comunidade escolar, orientando as ações de ensino e aprendizagem, e as relações que acontecem na escola, aplicando-se a todos os membros da comunidade escolar.
Portanto o PPP é um documento obrigatório para todas as escolas, públicas e privadas, e deve ser construído coletivamente com (e para) a comunidade escolar. Ele deve ser formal, mas acessível a todos os envolvidos.
Todo PPP deve contemplar os seguintes tópicos:
O PPP deve ainda atender às regulamentações nacionais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo do Município.
A elaboração de um PPP eficaz passa pelo envolvimento de toda a comunidade escolar, via conselho de escola. Devem participar das discussões os gestores, professores, funcionários, pais, responsáveis e estudantes.
Instalações
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Normas de Convivência
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Vila Itaim
Origem
A Vila Itaim, onde está localizada a EMEF Capistrano de Abreu, tem uma história marcada pela presença de povos indígenas. Antes da colonização, a área foi habitada por tribos indígenas, como os “Guaianás”, que viviam nas margens de rios da região, como Tietê e Tiquatira.
Os “Guaianás” (também conhecidos como Guaianases), eram um povo indígena que habitava a região do atual estado de São Paulo, incluindo a área onde está localizada a Vila Itaim e a nossa escola. Eles ocuparam o planalto paulista antes da colonização portuguesa e são frequentemente associados a outras tribos que viviam no entorno, como os Tupiniquins. Embora haja debates sobre sua origem exata, muitos estudiosos sugerem que os Guaianás pertenciam ao tronco linguístico Macro-Jê, mas tinham contato com povos falantes de Tupi, o que explica a influência dessa língua em suas interações.
Os Guaianás viveram em uma vasta área que se estendia do planalto paulista até partes do Sul do Brasil. Na região de São Paulo, eles foram uma das tribos que mais interagiram com os primeiros colonizadores e missionários, sendo, muitas vezes, confundidos com os Tamoios e Tupiniquins. Caciques famosos como Tibiriçá e Piquerobi, que participaram da fundação da cidade de São Paulo, eram associados a esses povos indígenas. Eles são considerados ancestrais de grupos como os Kaingang, que hoje habitam várias Terras Indígenas nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Eles estão distribuídos em cerca de 38 terras indígenas, muitas das quais ainda não são totalmente demarcadas. A população Kaingang é uma das mais numerosas do Brasil, com estimativas que indicam cerca de 33.064 indivíduos.
Na região de São Paulo, um dos principais locais onde os Kaingang estão concentrados é a Aldeia Índio Vanuíre, localizada no município de Arco-Íris. Esta aldeia abriga não apenas os Kaingang, mas também membros de outros grupos indígenas, como Krenak e Terena. A área é composta por 706 hectares e possui uma população de aproximadamente 245 habitantes. Os Kaingang enfrentam desafios relacionados ao uso da terra, a qualidade do solo e a presença de fazendas ao redor, que limitam suas práticas agrícolas tradicionais e o acesso a recursos naturais.
Embora os povos originários tenham sido, em grande parte, exterminados ou assimilados após a colonização e durante o processo de urbanização, suas línguas exerceram grande influência na toponímia¹ da cidade de São Paulo.
A palavra “Itaim” também tem origem na língua tupi, onde “itá” significa “pedra” e o sufixo “im” indica um diminutivo, resultando em “pedrinha” ou “pedra pequena”. O uso do termo “Itaim” está associado a diversos lugares, não apenas na cidade de São Paulo, mas em outras regiões do Brasil também. A denominação pode estar relacionada a áreas onde se encontravam pequenas pedras ou rochas, o que era relevante para as comunidades indígenas locais.
A medida que as tribos que habitavam nossa região foram dizimadas ou deslocadas, sua contribuição cultural foi diluindo. Por esta razão, procuramos criar na EMEF Capistrano de Abreu iniciativas para relembrar e ensinar sobre essa herança aos nossos estudantes.
Economia e Comércio
Agricultura
A produção agrícola foi uma das bases da economia local. As terras férteis permitiram o cultivo de diversas culturas, como milho, feijão e, em menor escala, café. As fazendas de cultivo foram responsáveis pela fixação de colonos e atraíram mão de obra, incluindo indígenas e africanos escravizados.
Comércio
Com a abertura de rotas comerciais que ligavam São Paulo ao Rio de Janeiro (Rodovia Presidente Dutra¹), Itaim Paulista se beneficiou do fluxo de mercadorias e pessoas. Esse intercâmbio promoveu a expansão de áreas de comércio, permitindo que produtos agrícolas fossem comercializados em mercados maiores.
Exploração de Recursos Naturais
O ciclo de exploração de recursos naturais, como madeira e ervas medicinais, também foi significativo na região, sendo utilizado tanto para consumo local quanto para exportação.
Criação de Gado
A pecuária, embora menos documentada, era uma atividade comum em algumas áreas da região, complementando a agricultura e fornecendo produtos como carne e leite.
Essas atividades foram influenciadas pela dinâmica da colonização, que visava a exploração e o povoamento do território, visando atender à demanda de produtos para o mercado europeu, principalmente no contexto do sistema colonial mercantilista que caracterizava o Brasil na época
Rio Tietê
Concepção Sociointeracionista de Educação
A educação sociointeracionista é uma abordagem de ensino em que o aprendizado acontece principalmente por meio das interações entre os alunos e o professor, valorizando a troca de experiências e o trabalho em grupo. Nesse modelo, as crianças e adolescentes não aprendem só pela repetição, mas construindo o conhecimento de forma ativa, com a ajuda dos colegas e do professor, que orienta e incentiva essas trocas.
Essa forma de educação considera que, além dos conteúdos escolares, é importante que o aluno se desenvolva como um todo, aprendendo a pensar de forma crítica, a respeitar as diferenças e a resolver problemas em conjunto. Ou seja, a escola prepara o estudante para lidar com os desafios da vida e da sociedade, incentivando a participação, a curiosidade e o respeito.
Princípios Educacionais
Educação Integral: Focar no desenvolvimento completo do aluno, não apenas no aprendizado de conteúdos, mas também no crescimento emocional, social, ético e físico, visando formar cidadãos críticos e conscientes.
Inclusão e Equidade: Garantir que todos os alunos, independentemente de suas origens, condições socioeconômicas, necessidades especiais ou diferenças culturais, tenham acesso e condições para aprender com qualidade e dignidade.
Diversidade e Respeito às Diferenças: Valorização da diversidade cultural, étnico-racial, de gênero e das diferentes identidades, promovendo o respeito e a convivência com as diferenças como uma base para a formação cidadã.
Autonomia e Protagonismo Estudantil: Incentivar que os alunos sejam ativos e participativos em seu próprio processo de aprendizagem, desenvolvendo a capacidade de tomar decisões e resolver problemas de forma independente e crítica.
Aprendizagem Colaborativa e Social: Inspirado em uma visão sociointeracionista, valoriza-se o aprendizado que ocorre por meio das interações, permitindo que o aluno aprenda junto com os outros, compartilhando conhecimentos e experiências.
Currículo Contextualizado e Significativo: Relacionar o conteúdo escolar com a realidade e a vivência dos estudantes, tornando o aprendizado mais próximo e relevante para sua vida e sua comunidade.
Participação da Comunidade e da Família: Envolver pais, responsáveis e a comunidade escolar no processo educativo, criando uma parceria que fortalece o aprendizado e o desenvolvimento do aluno.
Avaliação Formativa e Contínua: Adotar uma avaliação que não seja apenas uma prova final, mas que acompanhe o progresso do aluno ao longo do tempo, ajudando a identificar suas necessidades e apoiando seu desenvolvimento de forma constante.
Educação Especial
Adaptações Curriculares
AVE
Recursos Multifuncionais
Currículo
Metas de Aprendizagem
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
O currículo da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo incorpora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com o objetivo de formar cidadãos mais conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. Esses ODS foram integrados como parte fundamental do ensino, garantindo que desde cedo os estudantes sejam sensibilizados sobre questões cruciais como erradicação da pobreza, igualdade de gênero, saúde e bem-estar, e educação de qualidade.
Além disso, o currículo enfatiza a importância da ação climática e da preservação ambiental, incentivando práticas responsáveis de consumo e produção, e destacando a necessidade de construir cidades e comunidades sustentáveis. Essa abordagem educativa visa preparar os alunos para enfrentar os desafios globais com conhecimento, empatia e proatividade.
A integração dos ODS no currículo da SMESP demonstra um compromisso contínuo com o desenvolvimento sustentável e a formação integral dos estudantes, promovendo uma educação que não só prepara para o mercado de trabalho, mas também para a cidadania responsável e a transformação social.
Para mais detalhes sobre o que são as ODS acesse o link:
https://sustentabilidadeagora.com.br/17-ods-da-onu-agenda-2030/
Avaliação
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Plano de Segurança
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Plano de Guarda e Proteção
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Combate ao Bullying
GT – Elaboração do Plano
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Relações Étnico Raciais
GT – Elaboração do Plano
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Educação Ambiental
GT – Elaboração do Plano
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Povos Migrantes
GT – Elaboração do Plano
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